A cor rosa está presente em todos os detalhes do meu dia a dia, fazendo parte do meu branding pessoal e dos objetos que uso cotidianamente, como canetas, meu terço de oração, pequenos adornos no espelho e até a capinha do celular.
No entanto, minha conexão com essa cor vai muito além do visual.
A escolha do rosa tem raízes profundas em minha personalidade e em memórias da infância, e continua a influenciar como eu me apresento e como percebo o mundo ao meu redor.
Uma conexão desde a infância
Desde pequena, o rosa foi a cor que me acompanhou em cada momento especial.
Minha mãe sempre me tratou com muito carinho, me vestindo com lacinhos, sapatinhos de boneca e roupas que reforçaram meu lado mais feminino e delicado.
Até os cinco anos de idade, eu era filha única, e minha mãe dedicava atenção especial a cada detalhe, sempre me tratando como sua “bonequinha”.
O rosa, para mim, está profundamente ligado a essas memórias de afeto, cuidado e amor.
Quando vejo a cor rosa, sou imediatamente transportada para esses momentos cheios de carinho e atenção.
A psicologia do rosa
Não é por acaso que a cor rosa me atrai tanto.
Na psicologia das cores, o rosa está associado a sentimentos de delicadeza, romantismo, inocência, felicidade e feminilidade.
Os tons mais claros transmitem essa leveza e suavidade, enquanto os tons mais fortes de rosa, como o rosa-choque, trazem um toque de modernidade e força.
Essa dualidade do rosa é o que me fascina — ele representa tanto meu lado mais gentil quanto minha capacidade de ser resiliente e forte diante dos desafios.
Rosa: símbolo de força e resiliência
Muitas vezes, o rosa é erroneamente associado à fragilidade, mas, para mim, ele simboliza exatamente o oposto.
Apesar de ser uma cor frequentemente vinculada ao carinho e à ternura, ela também reflete minha força interior.
Após a pandemia, eu me vi na necessidade de me reinventar e ser o pilar da minha família, trabalhando intensamente e nunca permitindo que os desafios me derrubassem.
Nesse sentido, o rosa tornou-se um símbolo dessa minha capacidade de renascer das dificuldades.
Ele me lembra que, mesmo em momentos de adversidade, posso ser forte sem perder a ternura.
A influência da neurociência e da semiótica
Há também uma explicação científica para essa minha conexão com o rosa.
A neurociência estuda como as cores afetam nosso cérebro e nosso humor, e o rosa é conhecido por promover sensações de calma e bem-estar.
Isso explica por que me sinto tão atraída por essa cor em meu cotidiano — ela não apenas reflete quem eu sou, mas também cria um ambiente de serenidade que me ajuda a manter o foco e o equilíbrio.
Além disso, a semiótica, que estuda os significados atribuídos aos símbolos e cores, ajuda a entender como o rosa comunica aspectos da minha personalidade.
Para mim, o rosa está longe de ser um símbolo de vulnerabilidade; ele representa minha essência, uma mistura de feminilidade, força e resiliência.
O rosa no meu branding pessoal
Essa conexão emocional com a cor rosa também se reflete no meu branding.
No mundo do marketing pessoal, as cores são fundamentais para transmitir a mensagem certa, e o rosa se encaixa perfeitamente na imagem que quero projetar.
Ao escolher o rosa para meu branding, estou comunicando não só minha feminilidade, mas também minha força e determinação.
Ele está presente nos detalhes que escolhi para compor minha imagem pública e profissional, como nas artes visuais, nas redes sociais e até nos pequenos objetos do dia a dia, como minha capinha de celular e canetas.
O Rosa é Mais do que uma Cor
Em resumo, o rosa é mais do que uma simples escolha estética; é parte fundamental da minha identidade.
Ele está presente nas memórias mais queridas da minha infância, reforça minha personalidade feminina e carinhosa, e, ao mesmo tempo, reflete a força e resiliência que adquiri ao longo da vida.
O rosa é a cor que define quem eu sou, e é por isso que ela continua a ter um papel tão importante na minha vida e no meu branding pessoal.
Afinal, ele não é apenas uma cor; é uma escolha de vida, um símbolo do equilíbrio perfeito entre delicadeza e poder.
By Christiane Oliveira